Amigos da Cultura
Depois de algumas semanas sem escrever essa coluna, devido às intensas atividades da Fundação de Cultura de União da Vitória, que honrosamente presido, finalmente, encontrei tempo e, sobretudo o mote ideal e identificável com a efervescência cultural que a cidade viveu durante o mês de novembro.
Primeiro foi a Feira do Livro, permeada por inúmeras atividades artístico-culturais, na semana seguinte foi a vez do espetáculo de dança Lugares de Mim, da Descompanhia de Dança de Curitiba e na última semana do mês, o Festival de Teatro que além das peças encenadas por grupos locais, trouxe para cidade quatro companhias de Curitiba.
Mas este breve intróito que faz parecer que hoje vou falar de cultura serve para nos remeter não à cultura, propriamente dita, mas aos amigos da cultura. Evidente, felizmente, que estes não se resumem aos que hoje aqui vou mencionar, mas estes que aqui serão mencionados têm sido os mais assíduos, os mais ávidos, os mais interessados pelo mundo das artes e da cultura.
Tenho dito de forma constante que o fazer cultural nem sempre é fácil e, paradoxalmente, os obstáculos desse fazer cultural, não são moinhos de vento, embora esse fazer cultural, muitas vezes se revista de uma espécie de luta quixotesca, pois para travá-la é preciso idealismo e uma fé inamovível na crença de algumas utopias, em dias em que os ideais utópicos foram, gradualmente, se esmaecendo na sociedade pós moderna.
O fazer cultural é sinônimo de formação de platéia e essa platéia que muito mais do que apreciar, reflete, questiona, discute e opina, ao longo dos dois últimos anos, tem tido sempre na primeira fila minhas amigas Rita Schwab, Fernanda Grabowski, Maria Lúcia Perszel e Sol Moretti Kasteller, sempre acompanhada do marido, Edson Kasteller.
Dessas minhas indefectíveis amigas tenho recebido não só apoio e incentivo, como sugestões e boas idéias.
Vocês minhas emblemáticas amigas. Emblemáticas, porque simbolizam e encarnam o ideal de qualquer gestor cultural, as retiro da primeira fila e as conduzo ao palco, sob as luzes da ribalta, para que eu da primeira fila, as possa aplaudir e dizer, vocês são as estrelas, e, a cultura e a arte precisam de quem nela acredite como força renovadora, capaz de como disse Herbert Marcuse, que não me canso de citar, mudar o homem, que por meio dela, muda o mundo.
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