Bachir é gente como a gente
Na maioria dos anos em que fui Presidente da Fundação de Cultura de União da Vitória, tive o privilégio de trabalhar com Bachir Abbas. Na época em que ele exercia a Chefia de Gabinete do então prefeito, Hussein Bakri, ele era a ligação direta com o prefeito e o fazia com extrema cordialidade, na maioria das vezes resolvendo aquilo que lá levávamos.
Quando Bachir foi Presidente da AME – Autarquia Municipal de Esportes, em não raras vezes fizemos boas parcerias que resultaram em atividades esportivas e culturais ora para crianças, ora para jovens. Em outras secretarias municipais que ocupou, atendeu a seus colegas com presteza, rapidez e eficácia. Mesmo tratamento que ele dedicava aos munícipes de União da Vitória.
Desse convívio harmonioso nos tornamos amigos fraternos.
Impossível esquecer a demonstração de amizade e solidariedade que Bachir deu a mim e minha família, quando do falecimento de minha mãe, em dezembro de 2008. As honras fúnebres foram breves, uma vez que eu, Margarete, Nina Rosa e Mayara, assim como seus irmãos, Lulu e René estavam presentes. Bachir foi um dos primeiros a chegar e um dos últimos a sair. Essas demonstrações de afeto não se esquecem jamais.
Também foi esse mau caro amigo quem abriu caminho, no já longínquo ano de 2006, para que minha filha Nina Rosa fizesse um estágio no Teatro Guaira.
Em 2009, quando ele foi Chefe de Gabinete do então prefeito Juco, acabou sendo uma espécie de para raios de queixas e reclamações que a ele eu levava em função de alguns colaboradores de Juco, que inebriados pelo poder agiam de forma autoritária, para não dizer grosseira, fruto do despreparo intelectual e por não saber lidar com suas atribuições, invadiam sem nenhum pudor, o espaço de seus colegas, que não eram tratados como tal. Bachir apagou incêndios, foi conciliador e em determinados momentos evitou até piores conseqüências.
Os seis primeiros meses da administração de Juco, só foram suportáveis pela maneira calma e conciliadora da postura de Bachir, chamando para si a resolução de atritos que a cada dia se avolumavam.
Não esqueço e não esquecerei da mão e da palavra amiga desse caríssimo amigo que via nossas angustias e da melhor forma possível procurava se não resolvê-las, atenuá-las.
Em 2018, quando Nina Rosa Sá e sua sócia Clarissa de Oliveira, prestaram serviços para a Uniguaçu, uma imensa parceria entre aquela Instituição de ensino e a Secretaria Municipal de Cultura foi firmada.
Bachir mesmo com parcos recursos destinados à sua Secretaria, firmou profícuas parcerias com a Uniguaçu, que por meio da empresa Projeto Z, de Nina e Clarissa, conseguiram promover uma exposição de artes plásticas em homenagem ao aniversário da Instituição de ensino, uma Feira do Livro, trazer uma Orquestra de Piraquara, trazer escritores para debater sua obra com acadêmicos não apenas da Uniguaçu, mas também da Unespar.
Em todos esses eventos Bachir esteve na linha de frente, não apenas deles participando, mas também na pós-produção, discutindo e avaliando resultados.
Bachir é um homem de fácil convívio, tem larga experiência na vida pública, jamais tratou qualquer pessoa com arrogância, é calmo, paciente e, certamente, tem muito a contribuir para o progresso de União da Vitória,
pois além de sua vasta experiência na vida pública, é gente como a gente e como tal não vê o munícipe apenas como mero eleitor, mas como ser humano e como um semelhante.
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