Banda Sinfônica Santos Anjos presta bela homenagem a Porto União
A Banda Sinfônica Santos Anjos prestou emocionante e emocionada homenagem aos 93 anos de Porto União. O concerto foi realizado na noite de domingo, 5, no Centro de Eventos Ópera, que recebeu excelente público.
Na memorável noite a banda foi regida por Marcelo Storck e também por Fernando Deddos.
Após a primeira parte da apresentação sob a regência de Fernando Deddos, foi aberto um espaço para algumas homenagens, ocasião em que Deddos homenageou suas professoras, Margarete Ribas e Elenara Hirsch, além de Marcelo Storck e Anderson Fabrício Pereira que também foram homenageados por Deddos.
Já na segunda parte das homenagens, Storck, que realiza um trabalho monumental à frente da banda, agradeceu bastante emocionado, à direção do Colégio Santos Anjos, ao prefeito Juco e a este colunista, que preside a Fundação de Cultura de União da Vitória e que é parceira da banda em vários projetos sócio-culturais, em especial, Primeira Audição e Estação da Música.
O maestro também agradeceu à Câmara de Vereadores de União da Vitória, que numa demonstração de sensibilidade artística, tem apoiado os projetos da banda junto à municipalidade.
Ainda foram homenageados os pais de Deddos, Olinda e Rodrigues, que sempre foram amigos e colaboradores da banda, assim como a Famma veículos que doou para a banda as estantes onde são colocadas as partituras. Finalmente foi homenageado o musico e maestro Fernando Deddos, que hoje desfruta de prestígio internacional e foi e é um emérito colaborador da banda.
Na segunda parte do concerto, já sob a regência de Marcelo Daniel Storck, mais uma vez a platéia vibrou e se emocionou com o repertório executado.
No bis, o maestro chamou, novamente, Fernando Deddos que em um solo de eufônio, mostrou por que hoje é reconhecido internacionalmente, em magnífica performance, em que aliou refinada técnica a um fantástico improviso, digno dos grande mestres do jazz.
‘O bis da banda arrancou novos e entusiasmados aplausos da platéia com a canção Shania e principalmente com o pout pourri de Tom Jobim, com as seminais canções da Bossa Nova: Garota de Ipanema, Corcovado e Só danço samba. Quem não foi, mais uma vez perdeu uma apresentação fantástca, desta Banda que está cada vez melhor.
A nota destoante do belo espetáculo ficou por conta da pequena parte do público que ainda não aprendeu que pipoca, refrigerante e afins, não devem ser consumidos em concertos, espetáculos de teatro, de dança e palestras. Fazem barulho e atrapalham não só quem está no palco, mas também quem está na platéia. Pipoca e afins é, unicamente, para cinema.
Finalmente, duplos aplausos para o maestro Marcelo Storck, que além de nos proporcionar uma apresentação vibrante, tem conseguido, ao lado de seus músicos, levar o público a assistir as apresentações da banda, o que tem se refletido em outros espetáculos musicais, quase sempre com casa cheia.
Assim foi na reapresentação do piano de cauda, no Cine Teatro Luz, na homenagem a Noel Rosa e na apresenta~ção da Orquestra Sinfônica do Paraná, ambas também no Cine Teatro Luz.
Enquanto isso, as escolas de dança locais, só levam público a seus próprios espetáculos, ignorando, estranhamente, apresentações de rara beleza plástica, comp foi Portfólio, que abriu, na noite desta quarta-feira, 8, no Cine Teatro Luz, o 1º Festival de Dança da UNC, promovido pela instituição de ensino e Fundação de Cultura de União da Vitória.
Lamentável.
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