Escuta
(a ser dito) Asteorias da comunica são pro põe entre receptoremissor um código-a-ser-decifradro. Como fosse ele próprio liam equivalente da mensagem.
Um equipamento desses seria incapaz dedecodificar precisa mente ambígua falantitética. Mesmo que síntaxe forçosao sentido dado léxilogicamente se cria inciência. Équeé ritmimecanicamentada ao senso-desentido, gramáticujarticulação exaustiva suspeitável, exclui do próprio ritmagramática.
Mas não se tratapenas de a-glu-ti-nação sobreposta, de com posição de a, pode c. O inconsciente faláciasem faladada. Nem sempre se espera condensação: sol+dado, – pôr exemplo a ser compreendido; de corte, interrupção, esquecimesmo. A de-co-di-f-c-ç-~ pode ser apenas raso ou hábil se o que se visa é apenas o valor de código.
(a ser pensado) Nem tudo é significantizável senão como limite é o inconsciente simbólico desconexo. Senão como simbólico desconexo tudo é inconsciente. O inconsciente é o limite ao desconexo do simbólico. O simbólico
é o inconsciente senão como limite. O limite no simbólico é o inconsciente. O inconsciente é do simbólico o limite. O limite é do inconsciente o simbólico.
(a ser lido) Há quem tagarela na tentativa dencobrir pelo que diz o quepensa.
(a não ser lido) Pra além do sentido (simbólico) resta o inconsciente não interpretável, isso, buraco.
(a ser comparado) as produções do inconsciente têm interpretação: sonhos, atos falhos, chistes, sintomas. É o próprio inconsciente que não.
(a ser entendido) as teorias da comunicação que privilegiam a mensagem a ser decifrada, sem levar em conta o desejo do dizer, recaem na sua própria mensagem, isto é, descobrem apenas o que já sabem, o discurso é idêntico a si mesmo.
(a ser retido) além do dizer não diz respeito à memória, histórico pessoal, fantasia, apenas. Se em termos de estrutura a mensagem equipara os falantes, por que então eles não falam iguais?
(a ser lógico) a neurose é o que conforma o inconsciente ao real.
(a ser conclusivo) deve-se calar sobre o que não se pode dizer (Wittgenstein)?
(a ser apêndico) pode não ser que não.
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