Fatos
Mesmo em período de recesso legislativo, vereadores de Porto União, desempenham suas funções
Com as atividades parlamentares iniciando apenas no dia 07 de fevereiro, com a realização da primeira sessão ordinária, da 18ª Legislatura 2017/2020, os vereadores aproveitam esse período para visitar suas bases eleitorais, visando elaborar requerimentos, ofícios e indicações, para serem enviadas para o poder executivo municipais.
O presidente da Câmara, vereador Luiz Alberto Pasqualin, explica que neste período de recesso, os vereadores têm a oportunidade de obter mais informações, sobre os procedimentos legislativos que envolvem a Câmara, como a Lei Orgânica, o Regimento Interno, e o funcionamento das Comissões Permanentes.
Para Pasqualin, este é o momento que o vereador antecipa seus requerimentos, indicações e mesmo projetos de leis, que serão analisados, discutidos e aprovados, ou não, para posterior envio ao chefe do poder executivo municipal, para que tome as devidas providências.
Ele destaca também a importância da comunidade participar das reuniões de trabalho do legislativo, para poder acompanhar de perto a atuação do seu vereador.
Assume
A empresária do ramo fotográfico Francielle Misturini, esposa do viceprefeito de União da Vitória, Bachir Abbas, vai assumir o comando da secretaria municipal da Cultura. Com isto, Ana Claudia Portes Roveda, esposa do prefeito Hilton Santin Roveda, que vinha respondendo interinamente pela pasta, fica responsável apenas pela secretaria municipal de Assistência Social. O jornalista e maestro, Marcelo Storck, vai trabalhar como diretor de Cultura.
Obras do centenário de
Porto União
Para comemorar o centenário do município de Porto União, o prefeito Eliseu Mibach (foto), pretende realizar três grandes obras: a primeira será a construção de um Portal, a ser construído na passagem dos trilhos – no final da Avenida Manoel Ribas, início da Rua Matos Costa. A segunda obra será a construção do Parque do Centenário, localizado no Bairro Santa Rosa, próximo a antiga Olaria Passos, com um local para praticar caminhadas, campo de futebol e de vôlei, quiosques, lagos, parquinhos e outras benfeitorias, que segundo Mibach, vai valorizar muito o local. A terceira obra será a construção da Praça do Centenário, localizada próximo ao Batalhão.
René Augusto (In memoriam)
XXII – Maio/1976
Edição nº 423
A prostituta e o esquema
Toda a autoridade policial que chega a União da Vitória e Porto União nos primeiros contatos com a imprensa cita invariavelmente um plano de ação, com o primordial combate ao “trottoir”. O ilustre Dr. Elias Kehdi, delegado titular de Porto União, não fugiu à regra: em seu plano de ação, no seu esquema de combate ao que está errado, não faltou o combate às pobres meretrizes, às personagens do “trottoir”. Nem todos sabem que não existe jurisprudência formada sobre a caracterização de que seja crime o “trottoir”. Numa síntese “à vol d’oiseu”, o que representa de perigo o “trottoir”? As mulheres da difícil vida fácil se constituem apenas num problema caracterizantemente social. Não vemos, destarte, nenhuma objetividade, nenhum mérito, em certo setor da nossa imprensa, incentivar, atiçar o capacitado bacharel Kehdi, no combate ao “trottoir”, que não representa nenhuma ameaça à integridade física de ninguém, não se constitui em nenhuma ameaça à Segurança Nacional, nem a qualquer entidade filantrópica. O “trottoir”, (passeio), – não diremos que esteja amparado por lei – mas o direito de ir e vir está expresso na Constituição do Brasil.
Ora, se o “trottoir” é isso, nada mais é do que um puro, mero e simples problema social. Com sua capacidade de discernir, o novo delegado de Porto União vai verificar que de perigo, de ameaça para a comunidade, o “trottoir” fica em último lugar. Casos, evidentemente policiais, estão aí, claros e óbvios. Deixemos os problemas sociais para as entidades assistenciais. Porque, não existe coisa mais ridícula, mais condenável, do que ver-se uma viatura policial, abastecida com gasolina do governo e ipso-facto, dinheiro do povo, correndo, cercando, e prendendo mulheres. É um espetáculo lamentável, porque muitas das vezes, a metros dali, existe realmente um foco de fora-da-lei, realmente da alçada da polícia.
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