IGUAÇU, falhas e arbitragens
René Augusto (In memoriam)
Em Primeira Mão
XX – Agosto/1974
Edição nº 350
Corremos o risco de sermos, novamente tachados de amadores pela imprensa da capital, se continuarmos com essa mania de imputar a todos os juizes a culpa pelos nossos fracassos. Todos nós sabemos, por experiência própria, que Alceu Conerado mantém uma sólida antipatia pelo Iguaçu e que essa gang de árbitros da FPF, é uma bem montada quadrilha que age, atua e arbitra mal intencionadamente, visando outros interesses. De forma que, desde a estréia do Iguaçu no profissionalismo, estamos vendo esses espetáculos oferecidos pelos marginais do apito. Porém, é preciso que se estabeleça dentro do Iguaçu um método ou um plano para entrar no jogo deles, isto é, dos demais clubes: usar o expediente da malandragem. Chegar-se mais à Federação, juntar-se mais à cartolagem de cúpula e até amesquinhar-se ao ponto de presentear os poderosos do apito com caixas de uísque. Sabemos que a máfia dos homens do apito funciona na base do submundo que “glorificou” Chicago, mas temos que aceitar isso na base do bom cabrito não berra.
Não será com ameaças infantis de linchamento, nem com agressões, nem com garrafadas, nem com um time aos pedaços, que iremos mudar o sistema da quadrilha. A malandragem é outra e o Iguaçu tem que acordar para a realidade, se não quiser amargar a desclassificação que se avizinha.
Rossoni diz que gestão austera e responsável garante investimentos
O chefe da Casa Civil disse que as medidas de austeridade e racionalidade na aplicação do dinheiro público estão permitindo ao Paraná fazer investimentos que outros estados não conseguem. A afirmação foi feita durante encontro com chefias de núcleos regionais das diversas áreas de governo, na quarta-feira (03), em Curitiba.
Rossoni destacou ações recentes na segurança pública, que estão recebendo R$ 100 milhões para aquisição de 1.000 novas viaturas e equipamentos, a compra de vacinas para a dengue, ao custo de R$ 50 milhões, e os R$ 700 milhões aplicados na malha rodoviária estadual, além de investimentos importantes em saneamento e no Porto de Paranaguá.
O secretário fez um balanço das dificuldades pelas quais passam os governos estaduais em razão da crise econômica, e destacou que o ajuste fiscal realizado pelo governador, Beto Richa, deixa as finanças do Estado em situação de equilíbrio.
“Só temos dois estados com as finanças em pé no Brasil: O Paraná e São Paulo”, disse Rossoni. “Eles pela sua grandiosidade e nós pela responsabilidade em adotar medidas que reduziram o impacto da crise sobre as contas públicas”, afirmou o chefe da Casa Civil.
Rossoni disse que as decisões administrativas permitiram ao governo atravessar a fase aguda da crise, mas que agora a administração pública precisa devolver em serviços de qualidade a parcela de sacrifício feita pela sociedade para a implantação das medidas do ajuste fiscal. “Nossa responsabilidade é fazer mais e melhor”, disse.
Segundo Valdir, todos os servidores em nível de chefia e gerência têm que atuar como disseminadores dos avanços do governo, para que as pessoas tenham noção do que está sendo realizado com os recursos de impostos. “Temos muitas coisas boas para mostrar e nossa obrigação é fazer com que as notícias do governo cheguem à população. Temos que fazer esta prestação de contas”, explicou.
Fotos: Klyeton Presidente
Leave a comment