O francês e o inferno
Moderação na defesa da verdade é serviço prestado à mentira – Olavo de Carvalho. A imbecilidade atravessa qualquer fronteira e sua autoafirmação é tida como verdade absoluta. Para tanto, me premiam com uma explanação de que Lula pode ser comparado a Alfred Dreyfus. Sendo assim, arrisco dizer que Eduardo Cunha é o Gepeto, Sarney é o Peter Pan, Calheiros é o Conde de Saint-German e Romero Jucá o Curupira.
Dreyfus, um oficial de artilharia do exército francês, tinha origem judaica e foi acusado de escrever uma carta conspiratória para ajudar os alemães a derrotar os franceses no jogo de gato e rato da espionagem entre nações no final do século XIX.
Como todos sabemos o epílogo, ele era inocente. Até hoje não é esclarecido totalmente os motivos reais de sua prisão e degradação. Mas uma coisa é certa: isso foi criado para encobrir algo ou alguém que provavelmente seria inatingível. É mais fácil desconstruir a reputação de alguém do que “limpar” a de quem produz realmente os escândalos. O PT e seus mortadelas que o digam.
O brasileiro acorda na terça-feira gelada com a notícia de que Janot pede a prisão de José Sarney, Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Romero Jucá. A questão da moral e da raposice de tão diletos políticos acabou ficando em segundo plano a partir da noite do mesmo dia.
A verdade é que: Sarney, é um dos maiores corruptos e articuladores que já rastejou pelo Brasil. É tão ardiloso que ao perceber que finalmente perderia uma eleição, reuniu a imprensa paga por ele e anunciou sua retirada da vida pública. Sempre esteve ao lado de Lula e Dilma, e muito conspirou pelo bem da quadrilha. Sempre foi um pária sanguessuga.
Eduardo Cunha dispensa comentários. Se esse ser fez algo de bom na vida, foi abrir o processo de impeachment contra a mentirosa do PT. No mais, merece uma cadeia do tamanho dos textos religiosos que ele diz ter estudado e decorado.
O senador Renan Calheiros é outro pária que vem lá de cima. Depois de tantas estrepolias, de ter assassinado o Senado em 2007 – o povinho nem lembra, né? Estavam mais preocupados com quem matou a vagabunda da novelinha do que com o homicídio cometido por ele – sempre se posicionou a favor da quadrilha do PT. E com desgosto, aceitou o desembarque do PMDB do desastre do governo Dilma.
Podemos dizer o mesmo de Romero Jucá. É impossível não lembrar dele nos últimos quatro anos defendendo os interesses do bando vermelho. Era ferrenho em suas colocações pró-PT no Senado. Como todos, não tem moral para nada.
Só que os demônios nunca se dão por vencidos, e insistem em cair na Terra para espalhar suas “verdades”. A última jogada foi o que as pessoas chamam de Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, servir mais uma vez de sola de sapato da quadrilha do PT. Neste momento de crise, mandar prender esses políticos que tem influência no Senado, é trabalhar abertamente para Lula e seu bando. Pior é que não acredito quer alguém vai se lembrar disto até outubro.
E por favor, parem de comparar Lula à Dreyfus. Isso é uma indecência que só existe nas cabeças deformados pelo bando. Já não chega a humilhação que o francês passou? Fumando seu cachimbo onde estiver, ele deve estar mandando todos para o esgoto do inferno.
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