ELEIÇÕES AMERICANAS 2016 HILLARY X TRUMP
ELEIÇÕES AMERICANAS 2016 HILLARY X TRUMP (0008 23/Set/2016)
Para este final de semana, preparei para RELATOS & NOTÍCIAS, algumas análises referente aos comentários de textos já publicados em alguns órgão de imprensa (nacional e internacional), sobre discursos já proferidos até esse momento pelos dois candidatos que disputam ocupar o comando da Casa Branca Americana e conseqüentemente o(a) futuro(a) presidente dos Estados Unidos da América.
Numa intervenção que por si só representou um momento histórico nos EUA, Hillary Clinton recorreu à História da fundação daquela nação para defender que Donald Trump não é apto para ser o 45º homem a entrar para a Casa Branca e que ela deve ser sim, a primeira mulher a fazê-lo, alicerçada num ideal de união nacional: “Os nossos fundadores receberam de braços abertos a verdade inabalável de que nós somos mais forte juntos”, disse, referindo-se a um aos slogans da sua campanha, Stronger Together. “Agora, a América está outra vez num momento decisivo. Forças poderosas ameaçam-nos com a divisão e os laços de confiança estão a fraquejar. E tal como aconteceu com os nossos fundadores, não há garantias”, referiu. “Temos de decidir se vamos todos trabalhar juntos para que nos possamos todos erguer juntos.” Prosseguiu: “Nós dizemos que ‘nós, juntos, vamos melhorar tudo”
À imagem daquilo que foi uma grande parte dos últimos quatro dias em que os democratas estiveram reunidos na cidade de Philadelphia, Hillary Clinton serviu-se das gaffes e polémicas do seu adversário e candidato republicano, Donald Trump, tanto para criticá-lo como para enumerar os vários pontos do seu programa.
Já num dos discrusos do mês de julho, no encerramento da convenção republicana, Donald Trump afirmou: “Ninguém conhece o sistema melhor do que eu, por isso é que, sozinho, vou melhorá-lo”. Isto proporcionou Hillary Clinton em buscar dessa promessa do seu adversário, numa das ideias centrais da sua intervenção que além de apontar que seu adversário usa de uma retórica fraturante e individualista, ela acusou Donald Trump de estar à espera de que os “perigos do mundo deixem os americanos cegos perante seu potencial ilimitado” e de incitar o medo:
Outra situação mesmo que de longe, pode-se até incluir o Brasil é no campo reflexivo a política externa dos EUA têm e que pode de influencia a econômica mundialmente falando, Hillary exemplificando quando então Secretária de Estado entre 2009 e 2013, estar “orgulhosa” do acordo nuclear firmado com o Irã e do tratado para o clima de Paris; defendendo os EUA para que continuassem a “apoiar a segurança de Israel” e também de todos os países “aliados contra qualquer ameaça que eles enfrentem, incluindo da Rússia” e que o combate ao Estado Islâmico, admitiu ela que este “não vai ser fácil” mas deixou uma garantia: “Vamos prevalecer”.
O candidato Donald Trump, recordando a ocasião em que ele disse saber “mais sobre o Estado Islâmico do que os generais” e ela retrucou: “Não, Donald… Não sabes”, caracterizando ela como um homem pouco sereno, levantando os riscos que isso pode representar caso venha a ser Presidente, que ele perde a calma à mais pequena provocação. Quando um jornalista lhe faz uma pergunta difícil, quando é desafiado num debate, quando vê um manifestante num comício… Imaginem, se se atrevem, imaginem, imaginem-no na Sala Oval a gerir uma crise a sério. Um homem que podemos provocar com um tweet, não é um homem a quem podemos confiar armas nucleares.”
Hillary depois de uma semana do seu adversário, num discursso feito em Cleveland, no Ohio, parecia estar a criar um debate em diferido, onde mesmo quando fez uma lista exaustiva de medidas que planeia adotar caso chegar à Casa Branca, a candidata dos democratas terminou dizendo: “Vocês não ouviram nada disto na semana passada da boca do Donald Trump, pois não?”. “Não admira que ele não goste de falar dos seus planos”, disse. “Se calhar, já repararam que eu adoro falar dos meus.” Tudo isso em uma cerimônia mais descontraída, provocando aplausos de toda a congregação.
Resta a todos, sabermos e esperarmos na prática, independente de quem vença as eleições americanas, quais as interferências, principalmente econômica sofrerá ou facilitará principalmente a balança comercial do Brasil e de muitos outros países. Eis a incógnita? E as “farpas” continuam!
ELEIÇÕES AMERICANAS 2016 HILLARY X TRUMP (0008 23/Set/2016)
Grato a todos, Antonio FM Budal – Reg. Mte: 10877/PR
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