Rumores, Fatos & Gente
Abandonado
O Parque Ambiental Ary Queiroz, que é bastante freqüentado pela população, principalmente, no verão que se aproxima – e que passou, recentemente, por uma revitalização, que ainda não foi concluída, está totalmente abandonado pelo poder público municipal. O matagal toma conta da área, cavalos e cachorros circulam livremente pelo local, gerando ainda , mais insegurança para quem lá vai, em busca de paz, e um maior contato com a natureza. De um cartão postal da cidade, ele se transformou em uma selva, em plena área central. A situação pode piorar mais ainda, porque existem rumores de que a prefeitura vai cancelar o contrato de limpeza pública que mantém com uma empresa terceirizada. Fica a pergunta no ar; onde foram parar os 100 funcionários públicos municipais, que foram contratados por meio de concurso público, justamente para realizar esse tipo de serviços.
Revoltado
Está fazendo o maior sucesso nas redes sociais, o desabafo que o candidato a vereador Elismar Cunha do PTB, da cidade de Bela Vista de Goiás, fez, com a baixíssima votação que obteve no dia 02 de outubro; apenas 33 votos, e que, na sua inocência, achava que faria mais de mil votos. Resolveu então, “baixar o sarrafo”, nos que prometeram e não votaram nele. Nas redes sociais, disparou: “Quero agradecer as 33 pessoas que votaram em mim, e dizer ás outras, que mentiram prá mim que iam votar em mim, que vão prá pu… que os pariu, e que o satanás os carregue pros quinto dos infernos, cambada de desgraçados, mentirosos, filhos de uma égua. ”Imagine se a moda pega e chega até União da Vitória e Porto União….
Do lixo, ao luxo
Um atento leitor da coluna escreveu que chama a atenção a postura de ostentação que um dito cujo, que, atualmente, ocupa um cargo de chefia em um órgão público, e que, chegou aqui, há cerca de três anos, roto e esfarrapado, contando as poucas moedas que ainda tinha em seu bolso, e hoje, desfila de carrão do ano, mora em casa com piscina, e esbanja em um determinado supermercado, comprando somente produtos de 1ª linha.
René Augusto (In memoriam)
XXI – Setembro/1975
Edição nº 396
O despreparo policial
Ainda estão frescos na memória de nossa população, os fatos sangrentos que culminaram com as mortes em circunstâncias brutais, dos estudantes João Carlos Kovaleski Abrão e Jaime Sans, em entrechoques com policiais militares.
Há poucos dias passados, um dos soldados envolvidos num desses episódios – Paulinho foi apunhalado, covardemente, por três cidadãos. Dizem que era uma mágoa que esses três cidadãos mantinham em decorrência do assassinato do estudante João Carlos. Violência gera violência, isso é o próprio óbvio ululante.
Na semana retrasada, o chocante espetáculo da Avenida Manoel Ribas, quando um policial executou com cinco tiros, um cidadão de 50 anos, com sintomas reais de desequilíbrio mental, trouxe à baila novamente o assunto: despreparo psicológico (e físico), de policiais em certas situações quando elas fogem da rotina. Isso está plenamente comprovado pelos episódios sangrentos a que nos reportamos acima.
Agora, não é justo que coloquemos no patíbulo (e houve até alguém que falou em linchamento), um determinado policial – como esse PM Sergio Colla – fazendo dele um bode expiatório para uma situação delicada e que merece um profundo e tudo de cúpula governamental. Não será condenado um soldado como esse despreparado Colla, que iremos solucionar o grave problema. Não é se apunhalando outro policial, ou ameaçando de morte mais aquele, que isso será resolvido. Esse é um problema de estrutura. De cúpula administrativa, uma vez que o policial, numa enorme porcentagem não está preparado para enfrentar uma ação que requeria bom senso e equilíbrio psicológico. Esse é um assunto relevante e dominante e que deveria ser cuidadosamente estudado, inclusive com um início disparado pelos senhores vereadores de União da Vitória, onde, com frequencia estão se sucedendo fatos, envolvendo os policiais militares.
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