Rumores, Fatos & Gente
Compasso de espera
Como diz o dito popular, passarinho na muda não canta. Faltando pouco menos de duas semanas para a eleição da nova mesa diretora da Câmara de Vereadores de União da Vitória, a movimentação dos candidatos em busca dos votos para a almejada presidência do poder legislativo continua, mas, ninguém dá um pio sobre as conversas reservadas que acontecem nos bastidores. Pelo menos quatro nomes postulam a presidência; Almires Bughay (foto) – que dizem, já teria os sete votos necessários – Cesar Empinotti, Jair Brugnago, e Joarez Tica.
Compasso de espera 2
Na vizinha cidade de Porto União, acontece a mesma situação. Os vereadores da chamada oposição ao prefeito eleito, Eliseu Mibach (PSDB), Luiz Alberto Pasqualin (PP), Neilor (PMDB), Sandro “Batata” Calikoski (PMDB), Carlos Roderlei (Polaco do Bifão) Pinto (PR), Élio Weber (PMDB), e Christian Martins (PMDB), possuem os votos suficientes para eleger a mesa diretiva, mas ninguém fala sobre o assunto, embora semanalmente, eles se reúnam, para analisar a situação.
Compasso de espera 3
O grupo político que assumir a mesa diretora terá ainda a seu favor, o comando da indicação dos nomes que irão compor as importantes comissões internas de trabalho do legislativo, angariando uma força política muito grande. Daí, a importância que resulta a eleição da mesa diretiva; como os prefeitos sabem disto, eles procuram interferir – mesmo que veladamente – no resultado da eleição.
Não gostou
O prefeito eleito de União da Vitória, Santin Roveda, deixou claro em sua manifestação por meio das redes sociais, que não gostou nem um pouco da homologação do contrato entre a Prefeitura e a empresa que vai gerenciar o Sistema de Estacionamento Rotativo Regulamentado (ESTAR), já no apagar das luzes do mandato do Prefeito Pedro Ivo.
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Em seu pronunciamento, Santin alegou que o percentual repassado pela empresa para o município, 5,68% da arrecadação, é muito pequeno. Além disto, Santin revelou que a sua intenção, era fazer um sistema de estacionamento integrado com Porto União, ele destacou ainda, que a implantação do ESTAR é um péssimo presente de Natal para a população. O prefeito Pedro Ivo, rebateu as críticas do futuro chefe do poder executivo municipal.
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A verdade é que a relação entre Santin Roveda e Pedro Ivo, já vinha estremecendo desde a campanha eleitoral, quando então, Santin, tecia pesadas críticas a gestão administrativa do petista. Vale lembrar, que logo após o resultado da eleição, em entrevista à uma Rádio local, Santin declarou que União da Vitória, podia ser comparada ao Paraguai, devido a sua total desorganização
René Augusto (In memoriam)
XXI – Janeiro/1976
Edição nº 408
Os falsos reformadores
Todo o forasteiro é bem-vindo a União da Vitória e Porto União, cidades excessivamente hospitaleiras e zelosas no trato com aqueles que vêm para construir e nos trazer ensinamentos. Admitimos, porém que todo o forasteiro – que vai daqui ou vem pra cá – deve amoldar-se ao “modus vivendi” da comunidade que o acolheu. Amoldar-se aos seus sistemas e costumes. Não a comunidade amoldar-se a ele, a seu “modus operandi”.
Aos seus carismas ou às suas falsas reformas. Por isso mesmo que não concordamos com três pais de família que tiraram suas filhas do colégio Túlio de França, dizendo-se prejudicadas (elas) por um discutido, controvertido e carismático professor, autor de reprovações em massa e método de ensino baseado na inquisição. Até que a censura não chegue a mim, continuarei desta tribuna a lutar pelos bons professores e condenar os maus, que recebem numa reforma absurda, 44 aulas semanais num colégio e ainda pleiteiam aulas em faculdades, para administrar um ensino sem preparação e no vai-da-valsa. Continuarei condenando os homens que recebem dos cofres públicos do governo, régio pagamento, para não usar a boa fé, para fazer falsas reformas, em prejuízo de uma adolescência que quer estudar, mas encontram reformadores carismáticos, professores tantos que chegam às vezes, num absurdo antológico, a tratar suas alunas com adjetivos pejorativos e até a esfregar-lhes nos rostos os livros que foram feitos para ensinar, como se essas meninas fossem paridas por sorteio ou rifa e não tivessem pais zelosos que as trouxeram ao mundo.
Queremos deixar claro, que não temos o mínimo caso pessoal, com professores que já criticamos. Nem mesmo este artigo tem o endereço particular de qualquer um deles. Escrevemos em tese, contra uma reforma, um método de ensino, um sistema que prejudica o aluno e em de encontro ao que o governo da Revolução prega. Choca-se com o que o nosso eminente Ministro Ney Braga está delineando. Repetimos então que enquanto não formos “solicitados” a parar, continuaremos desta tribuna a levar a público e terçar armas com os que abarrotam seus cofres particulares com o dinheiro do governo e do povo, para cercear com carismas o direito do adolescente nos estudos.
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