Trump Pence
Toda vez que algum maluco ganha uma eleição, os ditos entendidos de política se agitam. Quando um bandido se elege, a situação fica um pouco dividida. Já no caso de um imbecil ser o vitorioso, sempre terá quem o aplauda de pé.
Em 1999 o austríaco Jörg Haider, ultranacionalista, representante da simpatia aos ideais de Adolf Hitler, foi nomeado chanceler naquele país. Seu discurso era cataclísmico: a Áustria era um erro geográfico, e deveria ser anexada à Alemanha. Os imigrantes deveriam ser extraditados no dia seguinte. As ideias do ultranacionalismo deveriam voltar para as salas de aula. Não deu outra: a União Europeia obrigou a Áustria a cancelar sua nomeação devido às suas tendências de extrema-direita.
Haider pareceu não dar muita bola para a situação. Com desdém, disse que “a raposa nem entrou no galinheiro e todos já estão berrando?”. Voltou para a vida política e morreu em um obscuro acidente automobilístico em 2008. Foi ovacionado até o último momento por milhares de nacionalistas. Em sua maioria, tentavam desmentir que horas antes de sua morte Haider estava em um bar gay. O problema? É que esta atitude não “combinava” com seus discursos. Ah tá.
Donald Trump não é um Jörg Haider. Acredito que sua batalha que culminou com a cadeira mais poderosa da Terra foi mesmo um capricho. O novo brinquedinho de um bilionário que se cansa facilmente de tudo que o dinheiro pode comprar.
Dono de hotéis e cassinos (falidos), Trump construiu a imagem de imbecil por mais de 12 meses. Denúncias de assédio sexual, racismo, xenofobia e pedreiro de muro marcaram sua campanha. Não vamos de forma alguma descrever aqui em pormenores seus atos. Nunca prestei muita atenção nele e em Hillary. Já temos problemas o bastante por aqui.
A verdade é que ele foi eleito o 45º presidente dos EUA. Uma eleição de araque. Como em 2000, o eleito pelo povo não assumiu. Clinton teve duzentos mil votos a mais que Trump. Só que quem decide são os delegados. Que se danem. Se ele vai tacar fogo no mundo, jogar bombas de mijo no México, iniciar a 3ª Guerra Mundial e apertar o botão do holocausto nuclear, não sei. Só posso dizer que ele tem uma personalidade consistente como uma casquinha de sorvete molhada. Seus assessores terão muito trabalho.
O que vamos deixar claro é que em qualquer lugar do mundo povo é povo (vamos abrir uma lacuna para o brasileiro). Tivesse ganho o ator californiano, o Mickey Mouse ou o caipira do Arkansas, estaria sendo aplaudido por seus simpatizantes e correligionários. O problema é quando não fazem ideia para quem ou “o quê” estão votando.
Um internauta brasileiro que mora nos EUA comemorava a vitória de Trump zoando, pela enésima vez, a esquerdalha brasileira. Outro mais comedido também comemorava, mas frisava que a corruptela “Pence” que aparecia no slogan do republicano era uma alusão aos centavos que ele sempre valorizou. Ah, para quem não sabe, Pence é o sobrenome do vice de Donald Trump. Estou rindo até agora.
Mas pensando bem, o que eu iria esperar do Zé Povo que conseguiu a proeza de eleger por duas vezes uma mulher que tinha em seu currículo de administradora, a quebra de uma loja de R$ 1,99 em Porto Alegre na época que o real era 1 por 1 com o dólar?
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Vídeo girando pela internet sobre as ocupações das escolas públicas esclarece de vez quem é que está por trás dos imbecis funcionais – os alunos trouxas. Essa mentalidade satânica que ferrou o Brasil é o pior atraso para o Brasil. Ainda não entenderam o recado das urnas em outubro passado.
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