Governo do Estado promove ações de conscientização sobre feminicídio

As mulheres que passaram nesta segunda-feira (22), nas
proximidades do jardinete Frei Ricardo, nas Mercês, receberam informações sobre
medidas para combater e prevenir o feminicídio – assassinato cometido de forma
violenta e intencional contra mulheres em razão de seu sexo.
A ação foi
realizada pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), durante
mobilização pelo Dia Estadual contra o Feminicídio, de acordo com lei foi
sancionada pelo governador, Carlos Massa Ratinho Júnior por ser a data em que a
advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta após cair do 4º andar do prédio
em que morava na cidade de Guarapuava, quando câmeras de segurança registraram
o marido dela a agredindo antes da queda. A deputada Cristina Silvestre
(PPS) é a autora do projeto.
Para o
secretário Ney Leprevost, da SEJUF, este é um problema que afeta toda a
sociedade. “Temos o dever de conscientizar a sociedade para que as mulheres
denunciem e estimulem outras a também denunciar, evitando o aumento de
vítimas”, explicou.
Para a
primeira dama do Estado Luciana Saito Massa, o intuito desta nova gestão é
fazer um trabalho mais humanizado, para estar mais presente na vida de cada um,
dando força, amor, suporte e, acima de tudo, sobrevivência. Por isso, dar uma
atenção maior aos casos de feminicídio, que crescem a cada dia, é uma grande
preocupação. “A mulher é um grande pilar na vida de uma família e esse pilar
não pode se desestabilizar”, afirmou.
A técnica em
enfermagem Elenita Alves se sente mais animada com a lei estadual. “Há sete
anos procurei ajuda por ser vítima de violência psicológica por parte do
ex-marido, mas não consegui apoio oficial, por inexistir marcas no corpo de
agressividade”, lembrou, afirmando que, para se livrar do ex-companheiro, teve
que abandonar o lar.
Promovido
pelo Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher, a ação priorizou as
informações contidas na Lei Maria da Penha, principalmente sobre violência
sexual, física, psicológica, patrimonial e moral. “Denuncie. Disque 181 ou baixe
no seu celular o aplicativo Emergência Paraná, do telefone 190, da Polícia
Militar” esclarece Mara Sperandio, chefe do Departamento de Garantia dos
Direitos da Mulher da Sejuf.
No Paraná, em
2018, foram registrados 61 casos contra 41 em 2017, segundo levantamento da
Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária
(Sesp-PR). O assassinato de mulheres em razão do gênero passou a ser
considerado homicídio qualificado e crime hediondo em 2015.
(Via #Equipe)
#Ratinho_Junior #NeyLeprevost
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