Reitor e vice viajam à Polônia
A fim de estreitar os laços com a Universidade Tecnológica de Kielce (UTK) e buscar novas parcerias, os reitores do Centro Universitário de União da Vitória (UNIUV), Alysson Frantz e Lúcio Kürten dos Passos realizaram entre os dias 19 de junho e 1º de julho, uma viagem à Polônia. Durante a viagem, foram acertados os detalhes para a vinda da professora Lyubou Andrushka, ainda neste semestre, para trabalhar com cursos de extensão e assessoramento técnico na área de engenharia. O convênio com a UTK foi firmado no ano passado, quando, por intermédio dos padres Abel Zastawny e Casimiro Duoglosz, uma equipe da universidade visitou a UNIUV. “Do ano passado para cá, além dos convênios que firmamos com instituições no Brasil, como a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), por exemplo, também prosseguimos com esses convênios internacionais”, explica Passos.
Os alunos interessados em participar do intercâmbio estarão inseridos no quesito de mobilidade acadêmica, que permite que o aluno curse uma ou mais disciplinas na instituição parceira e, após seu retorno, valide a matéria na UNIUV. Para o convenio com a UTK, as áreas abrangidas são as Engenharias, Sistemas de Informação, e também Publicidade e Propaganda. “A ideia também com esses convênios é de que, a partir do ano que vem, possamos desenvolver seminários interinstitucionais nas áreas comuns com participação de professores e acadêmicos nas diversas áreas de pesquisa”, comenta Passos.
Universidade de Silésia
Durante a viagem, os reitores aproveitaram para assinar um novo convênio, agora com a Universidade de Silésia, nos mesmos termos que o convênio com a UTK. Essa nova parceira atenderá os cursos de Jornalismo e Administração. A Universidade de Silésia fica localizada na cidade de Katowice e tem cerca de 30 mil acadêmicos. As áreas atendidas pela universidade são de Ciências Humanas, Artes, Sócio-política, Matemático-biológicas e informática. A instituição também conta com uma biblioteca com 1,5 milhão de exemplares físicos à disposição da comunidade e outros milhares eletrônicos distribuídos em três pavimentos.
Segundo Passos, durante a viagem foi possível perceber que o que difere as universidades brasileiras das europeias é apenas a questão cultural, e que o pensamento universitário daqui está afinado com o polonês. “Ficou evidente que o ensino superior é o agente transformador de desenvolvimento. Em contato com reitores, professores e chefes de departamento a UNIUV foi elogiada pela sua postura como instituição pública diante das dificuldades de burocracia que tem. O fato de sermos reitores jovens também chamou a atenção porque eles perceberam que existe um relacionamento muito próximo com o estudante. Lá há um, certo, distanciamento entre a gestão e os acadêmicos, até por uma questão hierárquica de muitos anos”, relata.